segunda-feira, 27 de maio de 2013

Orfeu da Bicicleta

Orfeu da bicicleta hoje tem uma tarefa importante: doar sangue para um amigo que está internado no Hospital da Ordem Terceira, na Tijuca. A proposta é ir de bicicleta até lá, já que a bike foi incorporada ao cotidiano de Orfeu. A missão não é tão simples para iniciantes, qual seja, seguir da Mariz e Barros, passando pela Praça Saens Pena, depois continuar pela rua Conde de Bonfim até o hospital, que fica numa subida das boas! Se fosse um automóverl, Orfeu sofreria com a ladeira, que é um terror para motoristas principiantes.
A primeira etapa foi fácil. A rua Mariz e Barros é larga. Orfeu só esqueceu o lado que deveria ficar e no cruzamento com a rua São Francisco Xavier ganhou um buzinaço dos veículos que iam no outro sentido. Sem saber se ia pela rua ou calçada, revezando entre as duas chegou a Saens Pena. Dessa vez estava do lado certo e conseguiu ir em frente no cruzamento com a General Roca.
Difícil mesmo foi a ladeira, muito esforço e acabou descendo da bicicleta. Chegou suado e fez a doação de sangue, a boa ação nessa véspera da Páscoa cristã.
A parte boa da volta foi a descida e o medão de correr demais e cair feio. Bom uso para os freios. “Com o tempo vou precisar frear menos.Quando estiver craque com a bike acho que vou levá-la para dar umas voltas na Ilha de Paquetá!”
Continua...

sábado, 18 de maio de 2013

Nasce um ciclista

Orfeu acorda com fixação por ter uma bicicleta. “Poderia ir para o trabalho assim. Seria legal”. Mas o trânsito nesta cidade é absurdamente perverso. Uma bicicleta, o ciclista, são alvos fáceis para o trânsito delinquente. Orfeu sabe disso, porém comprou a bicicleta e foi para o trabalho. Já na rua São Francisco Xavier, na Tijuca, teve que desviar para a calçada, por causa de um ônibus bicho-papão que o assustara. Na calçada fizeram cara feia, “aqui não é lugar para bicicleta!”, diziam. Agora entende a falta que faz uma ciclovia. Chegou suado, 50 minutos depois ao trabalho, no Centro da cidade. A volta foi mais difícil. Mais carros, motos, caminhões, passando muito perto. De ônibus acostumou-se a ver tudo isso do alto, como Gulliver via os pequeninos habitantes de Lilipute. Agora não. O medo o deixava atento a tudo. Não usava capacete, ou qualquer outro item de segurança. Indo pelo cantinho da rua quase atropela uma vovózinha que descia do ônibus. Evitou algumas ruas mais movimentadas, procurava caminhos menos tumultuados. As axilas eram refrescadas com o vento contrário e a poluição parecia mais perceptível, sua garganta estava irritada. Aprendeu que é difícil olhar para todos os lados numa bicicleta em movimento. Chegou em casa pensando em desistir, mas alguma satisfação por ter conseguido o tentava a repetir a aventura. Foi descansar e sonhou que guiava sua bicicleta voadora pelas vias áreas de uma cidade do futuro e lá era ainda mais tenso pilotar sua bike.
Continua...

sábado, 4 de maio de 2013

As Aventuras de Sherlock Holmes

Segundo livro que li no Kobo. Em média, os ebooks custam 30% menos que os livros de papel, o do Sherlock custou quase metade do preço.
Sem contar as promoções por R$9,90 que aparecem. Foi assim que comprei "Terra Sonâmbula" do Mia Couto (custa quase R$40,00!) e "Enquanto o Brasil Nascia" do Pedro Doria. Já estão na fila aguardando sua vez.
Voltando ao Sherlock, foi o primeiro livro que li. Só conhecia as histórias dos filmes. É divertido. Nesse são várias histórias. Não sabia que o Sherlock gostava de cocaína! E que ele costumava liberar os "bandidos", se ele julgasse que o delito deles não precisava da polícia. O alvo está sempre na resolução do mistério. Inté.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cairo 678

Filme-denúncia de 2010, que tem como tema o assédio sexual que as mulheres sofrem no Egito e que não era reconhecido por aquela sociedade machista. Inicia com uma mulher que é bulinada diariamente no ônibus 678 até que resolve reagir, espetando o "bilau" dos tarados com uma espécie de canivete. Outras 3 histórias se misturam a esta trama, fazendo do filme algo bastante interessante. Essa "dama do lotação" deu um basta! Os carinhas carregavam um limão no bolso da calça para disfarçar o abuso. Canalhas!