sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Jesus, Milagreiro e Exorcista


Livro da coleção Estudos Bíblicos da editora Paulinas, cujos autores são Luigi Schiavo e Valmor Silva. Cerca de 100 páginas, leitura agradável e importante. Mostra o contexto histórico durante a época de Jesus para mostrar a importância dos milagres e exorcismos feitos pelo Messias. Aliás os autores mostram que era uma época de muitos "messias" e por isso a necessidade de Jesus mostrar que Ele era o filho de Deus. O livro está organizado assim:
I. Em busca do Jesus da Cura
II. Dominação e resistência no Império Romano.
III. Pobres e doentes
IV. A Bíblia e os espíritos destruidores da vida
V. Espíritos, curas e exorcismos na tradição judaica
VI. Jesus, profeta popular, milagreiro e exorcista
VII. O projeto de Jesus

Recomendo a leitura. Ótimo texto.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Adam, o amado de Deus


O título é de um livro de Henri J. M. Nouwen. Não é o livro mais conhecido dele (que acredito ser "A volta do filho pródigo") e também não deve ser o melhor. É de fácil leitura, "papo reto", li em dois, ou três dias. Foi indicado para mim como uma história emocionante. Confesso que não teve esse efeito em mim. O livro faz um paralelo entre a vida de Adam e a vida de Jesus. Adam era uma criança com sérias deficiências físicas e mentais e viveu assim até os 34 anos quando faleceu. O contato das pessoas com Adam as transformavam, porque ele era totalmente dependente de cuidados. Causava reflexão. De 1 a 5, dou nota 3 para o livro.

Tive um tio deficiente físico que faleceu em dezembro de 2009. Walter era seu nome. Essa morte sim teve efeito em mim. Mas ele está com Deus agora, assim como Adam.

Rabanada e Chamado

Quase Natal. Abro o Novo Testamento que tenho perto de mim no Evangelho de Marcos, aqui o nascimento de Jesus não é contado. O que importa é o Jesus adulto anunciando a Boa Nova. Chegou o Reino de Deus. "Convertei-vos e crede na Boa Nova".
"Aceita uma rabanada?" Perguntou-me uma senhora simpática com uma bandeja repleta de rabanadas. Uma das melhores coisas do Natal. Enquanto degusto a rabanada acompanho na Bíblia o chamado dos primeiros discípulos de Jesus: os pescadores André, Simão, João e Tiago. O convite era para que fossem pescadores de homens. E eles foram com Jesus. E não havia rabanadas ali, só gente sofrida, doentes, prostitutas, marginalizados de modo geral. Doce ali, só a presença consoladora de Jesus levando visão aos cegos, perdão dos pecados, libertação e salvação. Doce Jesus!
Estamos em festa. Época de comelança, troca de presentes, multidões nas ruas, nos shoppings, alguns ladrões também. Nas igrejas também há festa, cantatas de Natal, gente bem vestida com suas roupas novas. Os cartões de crédito sendo muito utilizados.
Mas e a doce consolação de Jesus? E os pescadores de homens anunciando a nova vida? Essa presença entre marginalizados, onde está?
Senhor, faz-me agir segundo o verdadeiro espírito do Natal, conforme leio em Lucas 4,18-19. Faz com que meus irmãos em Cristo também queiram agir assim. Perdoa minha omissão e dos meus irmãos. Dá-nos força de vontade para agir. Obrigado, Senhor. Amém!

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor." Lc 4,18-19.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Deus tem "saudade" de você

Quando Deus criou o mundo, criou também a humanidade e vivia em harmonia com ela, representada pelo casal Adão e Eva. O casal vivia, por sua vez em harmonia com o restante da criação, mas um deslize rompeu com essa relação harmoniosa e a partir daí ficamos todos "ao Deus dará". Expressão curiosa porque encerra o significado de abandono, embora, literalmente, ainda transmita a ideia da providência divina.
Vivendo por conta própria o homem construiu seu caminho com erros e acertos, mas Deus com "saudade" da antiga relação sempre tomou atitudes para restaurar o antigo relacionamento. Foi assim com Moisés, com os Juízes, com os profetas, etc. Deus procurava restabelecer a ligação, mas o homem só queria saber de Deus quando passava por dificuldades e a justiça de Deus cobrava fidelidade. A Lei não resolveu o problema. O homem não conseguiu cumpri-la. Chega então o Messias, o filho de Deus, para cumprir a Lei, mas também para ensinar algo mais eficiente do que a Lei: a Graça. A humanidade receberia o presente não merecido porque Deus nos ama e isto é maior do que a Lei. Jesus foi o padrão da Graça de Deus que deveria ser repetido pelos seus discípulos. O que inspirou Deus a tomar a iniciativa? A "saudade" que Ele tem de você. Deus ama você e quando você está afastado, ou indiferente a Ele, Deus tem "saudade". Ele quer você perto novamente para que aprenda um caminho "sobremodo excelente". Por isso, o apóstolo Paulo suplicava: "Rogo-vos reconciliai-vos com Deus".
Deus ama você e quer restabelecer a ligação por meio de Cristo, no Natal da reconciliação com Deus.

Ferragus de Balzac

Encontrei mais um livro em ótimo estado no sebo. Livro de bolso da editora LP&M - gosto muito de livros neste formato. Mais um autor clássico, Balzac, aquele que ficou mais conhecido por causa da obra: "A mulher de 30 anos", tal que mulheres nessa idade passaram a ser chamadas balzaqueanas. Porém, o livro que li foi "Ferragus, o chefe dos devoradores". Trata-se de uma trilogia com histórias independentes, mas com a participação dessa irmandade secreta: Os devoradores. Os especialistas em literatura elogiam muito a obra de Balzac, principalmente pelo "retrato" da sociedade parisiense da época dele. Por mim, achei a história bem "água com açúcar" e não pretendo ler Balzac por algum tempo. Tenho outros autores em mira. Foi bom para conhecer, mas é somente um romance razoável, que não entusiasma. Já leu? Pode comentar. Até a próxima.