sábado, 29 de setembro de 2012

O Último Cabalista de Lisboa

O legal desse livro é a mistura da literatura de suspense com a cultura judaica. O leitor acompanha a ansiedade e a fixação de Berequias Zarco em  descobrir o assassino de seu tio, um mestre da Cabala. Tudo isso ocorre durante o massacre de judeus em Lisboa, no século XVI (mais um capítulo de intolerância religiosa). O livro contém um glossário dos termos judaicos que adicionam um elemento de curiosidade, que é bem legal. Uma pequena amostra:
Matza - Pão ázimo, que leva apenas farinha e água, e que se come durante as festas da Páscoa.
Shohet - Açougueiro judeu especialmente apto nas técnicas de abate de animais.
Samael - Nome de satã para o judaísmo.
Vale a leitura. Edicão da Bestbolso com 414 páginas.

sábado, 22 de setembro de 2012

Somzêra - Marquinhos Gomes

Dá muita vontade de ver essa galera ao vivo: Marquinhos Gomes e Banda. MUITO BOM!

CD: Ele não Desiste de Você.
Destaques para "Não Morrerei", "Todo Poderoso Deus", "Chegada do Leão" e  "Socorro de Deus".  Aumenta que é SOMZÊÊÊRA!!!!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Robô Fedorento

Davi, porém, disse ao filisteu: “Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou”. 1 Samuel 17:45

Você já ouviu falar do robô Fedorento? Fedorento é um robô muito feio, uma geringonça mal pintada e feita de canos de terceira categoria colados um ao outro. A cola usada em Fedorento tem um cheiro horrível; por isso, o nome.
O Departamento de Pesquisas Navais dos Estados Unidos e a NASA lançaram um concurso robótico subaquático. Fedorento foi inscrito na competição, e foi saudado com risadas. Fedorento concorreu com o protótipo inscrito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, uma máquina muito bonita criada por 12 engenheiros de elite e estudantes do curso de ciência da computação.
O custo total de Fedorento foi de 800 dólares, doados por comerciantes locais. Seus criadores foram quatro adolescentes de calças largas e tênis, estudantes da Escola de Ensino Médio Carl Hayden, em Phoenix, Arizona, EUA. Os quatro eram imigrantes mexicanos ilegais. Eles viram o anúncio da competição no mural colocado ali por dois professores de ciências da escola que se ofereciam para ajudar a equipe que desejasse participar do concurso. Assim, eles decidiram se inscrever. Os adolescentes construíram Fedorento com canos de PVC e peças comuns de computador. Em seguida, foram para Santa Bárbara, Califórnia, onde a competição seria realizada.
A competição exigia a construção de um robô que fosse capaz de explorar um submarino submerso. Assim que os quatro adolescentes de Hayden viram que a escola de engenharia mais prestigiada dos Estados Unidos estava inscrita na competição, sentiram-se intimidados.
Porém, algo muito engraçado aconteceu naquela competição. Fedorento ganhou o prêmio máximo. Ele desempenhou uma tarefa que o outro robô não foi capaz de realizar: sugar o fluido de um pequeno recipiente a mais de três metros abaixo d’água.
Por que gosto tanto dessa história, verdadeira em cada detalhe? Porque gosto muito de histórias em que pessoas desvalorizadas e menosprezadas decidem lutar contra o improvável e saem vitoriosas. E essa é uma das razões pelas quais a história de Davi e Golias atrai a atenção de pessoas de todas as idades. A história de Davi talvez seja a melhor história de alguém desvalorizado e menosprezado que alcançou a vitória, mas o Bom Livro está repleto de histórias assim, pois a Bíblia fala da graça, que faz de homens e mulheres comuns verdadeiros heróis.

William G. Johnsson