Faltou luz. Faz tempo que não acontecia. Calor. Normal nessa época do ano. Mosquitos. Idem! Odeio mosquitos! Criaturazinhas irritantes que me deixam com coçeira, manchas vermelhas e perturbam meu sono. Aquele barulho chato quando eles estão voando perto dos meus ouvidos. Som agudo e ameaçador. "Prepare-se humano, eu quero seu sangue!". Que satisfação vê-los fritar na raquete elétrica. Alguns simplesmente explodem num estalo incrível, depois de algum tempo presos na rede da raquete. Cheiro de queimado no ar. "Minha vez". Respondo aos mosquitos ameaçadores. E a caça vira caçador. "Não quero seu sangue, mosquito. Quero te fritar!". E assim ter alguns dias sem mosquito. Sem contar o risco da dengue.
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O ano da espera: 2011. Nunca esperei tanto. Termino a terça-feira esperando um colchão que não chegou. Vou ter que esperar mais amanhã. Esperar dá uma canseira danada! Por isso, nas filas todo mundo perde a paciência. Calmos em filas só os japonese mesmo. Lembro daquela cena deles esperando pacientemente para receber a ajuda humanitária quando sofreram com uma enchente.
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Chega!
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